domingo, 29 de março de 2009

Não posso ignorar isso

Ah gente, tenho que falar sobre esse assunto.

Hoje faz um ano que aquela menina, Isabella de Oliveira Nardoni foi jogada do apartamento do pai.
Claro que me emocionei com a história, é muito triste ver qualquer criança perder a vida longa que tinha pela frente, ainda mais de maneira tão brutal. Se foram o pai e a madrasta eu também não sei, segundo a perícia sim, mas ainda não houve confissão, e claro, nem todo culpado confessa seu crime.

A perícia por sua vez, fez um trabalho excelente, digno de um CSI. O caso chamou mesmo atenção. Garota de classe média, um pai boa vida que tinha tudo pra se dar bem, etc. Mas me diz uma coisa, e as crianças que morrem todos os dias em favelas e bairros pobres? Ninguém faz uma investigação tão precisa quando isso acontece, afinal, 'aquele ali é filho de bandido mesmo', ou então 'morando nesse lugar isso ia acontecer uma hora ou outra!' PERAÍ! Isso não está certo. Não está na hora de menos sensacionalismo e mais ação? Eu sei que não é bem assim, que a polícia encontra suas dificuldades, mas por favor, essa situação tem que mudar.

Não estou minimizando a morte da menina, estou falando das outras mortes que são minimizadas.

terça-feira, 24 de março de 2009

Professor e aluno

Vamos combinar que violência não se resolve com violência, correto?
Pode até ser, mas de verdade, não condeno quem perde a cabeça.

Aqui no Rio Grande do Sul uma aluna foi encaminhada foi encaminhada ao Departamento Estadual da Criança e do Adolescente depois de agredir uma professora. A garota de 15 anos admitiu ter empurrado a professora, que bateu a cabeça e desmaiou. Um absurdo, isso concordo. Mas a aluna alega ter sido vítima de racismo. Pode ter sido desculpa? Pode. Eu acredito na versão da aluna? Acredito. Por que? Porque eu também já fui humilhada por professores, mas fiquei quieta, e em outras vezes, confesso, respondi grosseiramente.

Uma vez uma professora insinuou na frente de toda turma, que provavelmente eu, por não estudar matemática, não iria nem saber fazer os bolos que eu viveria comendo, já que meu futuro provavelmente seria me tornar uma dona de casa gorda. Nunca vou me esquecer daquilo. Está certo, eu não estudava mesmo, sempre achei matemática um saco e sempre tive dificuldade, e com minha paciência mais curta do que rabo de porco, acabava desistindo perante a primeira dificuldade na fórmula de Bháskara. Mas ela me dizer uma coisa dessas não tem cabimento! Está certo que agredir uma criatura dessas também não seria solução, mas se os professores querem respeito, eles devem respeitar tabém.

Outra vez um professor falou que meu lugar era no hospício, aliás, isso foi ano passado, mas tudo bem, eu também insultei ele, porque além de cheirar mal ele era passado com todo mundo. E outra, podem me chamar de conservadora demais ou do que for, mas o cara ia de regata e bermudão pra escola!!! Tem cabimento isso?!

Ressalto que não acho que violência seja solução para a própria, mas parece que só assim para algumas pessoas verem que não é porque você é superior a outra pessoa que pode sair humilhando, ofendendo, e acredito que os alunos indisciplinados, aqueles que bagunçam, matam aula, quebram o pau, são os que mais precisam de ajuda e atenção dos professores.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2451504.xml
Link da matéria.

domingo, 22 de março de 2009

Outono!



COMO EU AMO A CHEGADA DO OUTONO!
Como uma pessoa que detesta calor, já fico muito contente com o fim do verão, mas no outono tudo fica mais lindo. As folhas caídas no chão deixam os parques e ruas com um charme que não vemos no verão. As pessoas não transpiram tanto. As roupas são mais bonitas. Enfim, amo essa estação maravilhosa, desde sempre, assim como amo o inverno.

Tenciono passar as estações frias em um país da Europa um dia, ou um inverno em Nova York(não vou dizer outono), pena que pra isso ainda terei que suar muito pra conseguir dinheiro pra isso. Ah se eu não fosse pobre!

Abraços!
;)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Dublê de anjo

O filme me contagiou por diversos motivos. A inocência da menina, a desilusão e inconformismo de Roy e o poder da mente de uma criança. Dublê de anjo contém esses ingredientes e um pouco mais, juntando tudo, dá um prato cheio de emoção. Não é daqueles que fazem chorar, ou que faça você refletir por semanas, talvez isso tenha deixado ele tão leve.

Indico aos meus amigos blogueiros que gostem de filmes inocentes e emocionantes ao mesmo tempo, e aos que gostam de qualquer tipo de filme,exceto aqueles que só gostam de terror e muita ação, provavelmente não achariam esse filme bom.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mestres

Sempre que pensava em universidade tinha uma dúvida: Jornalismo ou Letras?
No primeiro e segundo ano tive a quase certeza de que queria fazer letras, dar aulas e motivar alunos, como o professor Danilo. Ele é um gênio e consegue deixar as pessoas interessadas nos livros antigos e considerados chatos por muitos. Recita versos em forma de rap, pega a vassoura e começa a tocar sua ‘guitarrassoura’, conta histórias bem loucas e usa All Star, como eu! Obviamente me apaixonei por ele, como a maioria das alunas novas da escola se apaixonam por ele todos os anos. Ainda não acredito que dei um chocolate pra ele no final do primeiro ano, que vergonha! Ainda bem que crescemos, tomamos vergonha na cara, e claro, continuamos tendo atitudes bestas, mas o tempo passa.


Mas ano passado, o último ano na escola, tive um reencontro com o professor Mário que havia me dado aula na 8ª série, um senhor robusto, que a princípio dá medo, mas depois você acaba descobrindo que é o melhor professor de história que você poderia ter(Desculpem a piada, mas também pudera, ele vivenciou muuuuuuita coisa da história!). Iniciamos um projeto ambiental aqui no nosso bairro (bem castigado por pessoas que jogam lixo e animais mortos no esgoto e no rio). Uma das tarefas era caminhar o bairro todo e entrevistar pessoas a partir de um determinado ponto. Fizemos isso em uma manhã de sábado, e lá estava eu, com minha câmera, as folhas de pesquisa na mochila, luvas para recolher peças inusitadas jogadas pela rua e muita vontade. Começou o trabalho. Registrei cada detalhe que pude, falei com pessoas, mais fotos, enfiei o pé no barro e fiquei suja até os joelhos, isso claro, com o meu grupo de pesquisa, essencial para a realização do trabalho. Tive a ideia de divulgar o projeto pela cidade e entrei em contato com vários jornais, e consegui algumas notas sobre o assunto. Foi aí que tive a certeza do que eu quero. Trabalhar com dados, entrevistas, falar com pessoas, me comunicar. Jornalismo é o que eu quero. O professor ressaltou que o nosso grupo fez um ótimo trabalho, e no fim de tudo, agradeci ao professor Mário pela chance que ele nos deu, e principalmente a mim, que ganhei a certeza do que eu realmente quero.

VIVA OS BONS MESTRES!
Se professora eu me tornasse, tentaria fazer um trabalho semelhante a esses professores que me ensinaram muitas coisas, e criaram em mim um interesse maior na educação desse país, afinal, como em muitos filmes, as aulas de certos professores podem mudar a vida de muitos alunos.

P.S- O professor Danilo continua lindo e com um par de pernas e tanto! E o professor Mário é odiado por muita gente e adorado por muitos outros.



quinta-feira, 12 de março de 2009

Rehab


Ganhei um selinho da Desequilibrada!
Não uso drogas nem bebo excessivamente, mas acho que reabilitação é algo que eu deveria tentar. Vida nova... Vida...


*Tomo banho de chinelos, e depois do banho, detesto, realmente detesto secar meus chinelos.

*Tenho pernas inquietas. Isso algumas vezes incomoda as pessoas que estão perto de mim, principalmente quando isso acontece no carro, ou quando fico no sofá ao lado de alguém requebrando as minhas pernas sem perceber.

*Estou tentando me livrar da bulimia e da compulsão alimentar.

*Tenho pavor de ônibus cheio, parece que não vou conseguir passar por toda aquela gente antes de chegar na minha parada. Certa vez deixei o ônibus cheio passar e fiquei mais de uma hora na parada esperando o próximo.

*Já pensei em começar a fumar pra aliviar o stress, mas no final, achei que não valia à pena. Às vezes ainda tenho dúvidas quanto a isso, mas não, obrigada.
Bom, fora isso, minha internet está péssima, passa 20 minutos conectada e cai... Daí pra conectar de novo é um serviço e tanto...
Até mais.
Abraços.

terça-feira, 10 de março de 2009

Circo de horrores

O que me assusta mais não é o padre excomungando todo mundo,ele que fique com a opinião dele,o que me assusta, me horroriza, é ver cada vez mais casos de crianças estupradas... A menina de 5 anos, o garoto de 3(que foi estuprado na escola por um garoto de 11!!!), essa CPI da pedofilia, com dezenas de crianças que sofreram todo tipo de abusos, um endocrinologista infantil envolvido nisso, jovens e velhos.
Que espécie de criatura pode sentir atração sexual por um ser tão inocente, puro e lindo?

Me irrita também o fato de muitas mães terem a necessidade de colocar um homem dentro de casa assim que se divorciam(ou ficam viúvas). Está certo, pode acontecer em qualquer casa, inclusive pais estuprando os próprios filhos, mas isso de colocar um homem dentro de caso rápido assim, me irrita mesmo.
E existem as mães que molestam os próprios filhos também.

Começo a concordar com a minha vó, que acha que estamos perto do fim dos tempos...

Esses caras deveriam ser castrados e depois virarem bonecas de homens grandes.

sábado, 7 de março de 2009

...

Alguém lembra do caso que teve alguns anos atrás, de um casal, Liana de 16 e Felipe de 19, que foram acampar escondidos dos pais, e acabaram sendo mortos brutalmente por um adolescente de 16 anos?
Eu fico me perguntando, o que terá acontecido com o adolescente. Segundo diziam na época, ele ficaria no máximo 3 anos na Febem(que hoje se chama Fundação CASA?) e depois estaria livre. Esse crime gerou outra enorme discussão sobre a maioridade penal.

Pelo que eu li ele está internado em uma casa, com toda a mordomia. Mas segundo José Serra é melhor ele ficar lá, do que cometendo crime nas ruas.

E sinceramente, não sei porque eu me lembrei desse caso. Acho que é a falta do que fazer... Me faz lembrar histórias ruins.

Abraços gente!

segunda-feira, 2 de março de 2009

A cidade

Assim como a maioria das pessoas, eu tenho vontade de conhecer muitos lugares desse mundão. Mas acho que todo mundo tem um lugar especial que gostaria de conhecer, ou até mesmo morar. Algum lugar que você viu em um filme, um livro, ou simplesmente leu uma matéria em uma revista e achou o lugar fantástico.

Eu, não sei se infelizmente, mas enfim, como muitos brasileiros, tenho o sonho de ir para Londres. A paixão começou quando eu tinha uns 5 ou 6 anos de idade, e minha mãe trouxe-me uma fita para eu assistir. 101 Dálmatas. A história se passava em Londres, e de cara mostrou um parque, as pessoas com seus cães, seus livros, tudo lindo. Pensei: ‘Quero ir para esse lugar.’

Alguns anos depois, comprei uma revista, dessas para adolescentes, e lá tinha uma reportagem seguida por um teste (sim, aqueles testes bobinhos e divertidos de revistas), com o objetivo de saber qual cidade combinava mais com você. O resultado pra mim? Londres.

Ainda alguns anos depois, assisti o filme ‘Um Grande Garoto’, e novamente tive a certeza de onde queria morar. Pesquisava loucamente sobre a cidade na internet, e cada dia mais, tinha vontade de viver naquele lugar. Do London Eye ao subúrbio da cidade, Londres parece ter sido feita para mim.

Ainda não desisti de ir pra lá, Londres me espera meus caros. E agora me diga você, qual a cidade dos seus sonhos?





London Eye