Ma(n)donna

Serei linchada após esse post.

Tenho lido e assistido coisas que me deixam boquiaberta. Madonna veio ao Brasil, ok, uma atração internacional, bla bla bla. Mas tratam ela como uma deusa, enquanto ela por sua vez, trata as pessoas como porcos, demonstra nojo com suas exigências sem pé nem cabeça. E o povo insiste em aclam-a-la, oferem a ela todos os luxos possíveis, pessoas gastam o que tem e o que não tem para assistí-la... E ela? Exige que troquem as tampas das privadas. Ela quer ser a primeira a usar, vai ver tem medo de pegar alguma doença tropical. Ah se fosse eu a trocar essas tampas, ia fazer um xixi prazeroso antes dela.
As celebridades brasileiras disputam lugar nos camarotes, e óbvio, não faltaram no jantar em homenagem a "diva", uma das poucas vezes em que ela permitiu que tanta gente chegasse perto dela.

Ah me poupe! Uma vez li, e concordei prontamente, que artista que é artista não fica só esperando o povo vir até ele, ele mesmo vai até o povo, e não age como se fosse um ser com imunidade baixa, sem condições de chegar perto das pessoas. Vai ver foi o excesso de botox e de academia, acho que ela tem medo que muita gente veja o rosto dela de perto.

EU SOU MUITO MAIS CINDY LAUPER.

Agora vocês me desculpem, mas vou ter que comentar as fotos do tal jantar.


Gente pode parando que eu tenho que dizer!!! Quando vi essa foto, me vieram dois pensamentos: Essamoça, grávida de novo meses, deveria estar aproveitando a gravidez, relaxando, iria fazer bem pra ela e para o bebê. E com esse batom vermelhão queridaça, até parece que está querendo relembrar aquele incidente do Ronaldo com os três moços/moças... ah, enfim... Melhor ter ficado em casa. Mas acho que como era um jantar, o Ronaldo insistiu tanto pra ir, que ela não quis deixá-lo ir sozinho... Sabe como é...

Oh queridona, que mico... Devia estar repousando em casa pra depois poder gravar a novela legal.

Oh Preta Gil, depois quer processar site, programa de TV e sei lá mais o que que debocha... Mas pra que por esse vestido?

O espírito da coisa

Um texto de Martha Medeiros


É neste domingo, 25 de dezembro, o dia que nos restou para cultivar o espírito de Natal. Quando as lojas estão fechadas e você não vai ver TV nem ler o jornal
Você sempre pega o espírito da coisa? Geralmente o espírito da coisa é algo que fica subentendido, só as almas atentas conseguem captá-lo. A verdade é que, em um mundo cada vez mais pragmático, é difícil pegar o espírito da coisa, seja que coisa for esta.
O que dizer então do espírito do Natal? Antes ele entrava no ar assim que dezembro se iniciava. O espírito deste mês, para quem foi criança em outros tempos, era de pura magia. O Natal, que demorava tanto para chegar, estava batendo à porta. "Quantos dias faltam, mãe?" "Agora falta pouco, querida". "Quanto?" "Uns 20 dias". "Tudo isso!!!".
Mas a gente sabia que era pouco se comparado à longa espera de um ano inteiro. Em maio, junho, julho, o Natal ainda estava a perder de vista. Natal era o arremate do calendário, era a compensação por tanto estudo e provas na escola, era o prêmio por termos nos comportado bem, era a hora de colocar uma roupa bonita e ter algum desejo atendido, era hora de comer umas delícias diferentes, de rezar, de acreditar em todos os sonhos.
O céu ficava mais azul, as estrelas davam cria e nunca, nunca chovia em dezembro. Então finalmente chegava o dia 24. A empregada era liberada logo depois do almoço, o pai voltava mais cedo pra casa e nenhum moleque reclamava de ir pro chuveiro, até gostava. Já de banho tomado, era hora de esperá-lo. Ele. O verdadeiro Deus de toda criança, Papai Noel.
Hoje mal entra dezembro - e com ele, trovoadas - e os shoppings lotam, o trânsito entope, os filhos pedem coisas caríssimas e ganham antes mesmo da noite feliz. Comprar, comprar, comprar. Você, meio sem grana, faz o que pode. Os outros, meio sem nada, você faz que não vê.
Mas eles estão entre nós: crianças pedindo um lápis de presente, pedindo colchão de presente, sonhando com o primeiro iogurte de suas vidas. E a gente voando de um lado para o outro, sem tempo pra eles.
Isso tudo foi até ontem, quando dezembro acabou. Ao menos este dezembro insensato, ansioso, consumista, ateu, que dura 24 dias febris, onde todos correm, todos estão atrasados, todos têm compromissos inadiáveis. Uma amiga me escreveu no auge do estresse: "Pensar que o próximo será só daqui a um ano é a melhor parte da história".
Antes de começar a contagem regressiva para o próximo, temos hoje. Temos este hiato, o dia 25. Um feriado, um domingo, uma trégua. As lojas estão todas, todinhas, fechadas. Sobrou alguma coisa da ceia para beliscar na geladeira.
Você vai sentir sede de suco natural, de água gelada. Vai colocar música pra tocar, vai vestir uma camiseta limpa. Você não tem nada pra fazer, nenhum motivo pra tirar o carro da garagem, nenhuma razão para procurar vaga para estacionar. Hoje você vai andar a pé, no máximo de bicicleta. Vai falar mais pausadamente.
Não vai ligar a tevê, prometa. Nem sei por que abriu o jornal. Hoje é dia de caminhar devagar, de chinelo ou pés descalços.
Dia de olhar bem fundo nos olhos do porteiro que está trabalhando, do motorista de ônibus que está trabalhando, e desejar a eles um 'Feliz Natal' pra valer. Com sentimento. Um sentimento que não seja medo nem angústia.
Paz.

Depoimento

Eis aí um de meus textos sem utilidade alguma.


Quando eles descobriram a minha profissão, foi um choque aqui em casa. Minha mãe chorava, gritando que não foi essa a educação que eu recebi. Meu pai expulsou-me de casa e meu irmão disse que sentia vergonha de mim. Implorei para que eles não contassem para ninguém, seria terrível pramim. Eles concordaram, afirmando que mesmo com a vergonha, a raiva e o nojo que sentiam de mim, éramos do mesmo sangue.

No começo,a vida na rua não foi fácil, eu estava sem dinheiro, porque afinal, quando eu morava com meus pais, gastava tudo em roupas, para manter as aparências. A solução foi cobrar mais caro pelos meus serviços. Por um tempo tive sucesso, até que a idade foi chegando. Eu perdia a energia, a vontade de trabalhar, aquilo já não me dava mais prazer. Mas mesmo assim continuei, eu tinha que fazer aquilo.

Hoje eu peço para vocês, que estão lendo meu depoimento, não entrem nesse mundo. Estou escrevendo da cadeia. Vim parar aqui por optar ser uma assassina profissional desde cedo.

Me toquem pedras, me chamem de insensível e fria... Mas o blog é meu e preciso falar da minha indignação!

Eu fico besta com essa história que o país todo andou comentando, e muita gente comentando sem se informar. O tal caso da menina que foi seqüestrada com a melhor amiga, que sobreviveu e tal. Não quero me estender falando da menina que morreu, que Deus a tenha. Em relação a isso, apenas pergunto: Você deixaria sua filha, aos 12 anos, iniciar um namoro com um homem de 19?


Eu quero mesmo é falar da amiga que sobreviveu. Poxa, a amiga morre daquele jeito, ela se diz chocada e tudo mais, e em seguida diz que gostaria de conhecer o jogador Alexandre Pato. Tudo bem que ela tenha passado por um trauma psicológico, e que esteja recebendo apoio psicológico, mas me indignei com isso. Agora, o advogado contratado pela família de Nayara, Ângelo Carbone, já avisou que quer do Estado de São Paulo uma indenização de 2 milhões. Carbone afirmou: “Penso em R$ 2 milhões para cima. Os pais dela querem justiça.”

Pois é, parece que a garota, bem orientada pelo advogado que vai receber bons honorários, soube aproveitar a situação.

Ontem, dia 29 foi o DIA NACIONAL DO LIVRO. Deveríamos comemorar? Ou lamentar? Comemorar os ótimos livros que temos por aí, sim, realmente, tem muitos livros bons nas prateleiras. E lamentar o preço dos livros, o pouco incentivo que a população de classe baixa tem para ler, enfim, todas essas coisas que fazem com que tão poucos livros sejam lidos. Dia 28 fui na biblioteca de uma universidade com uma amiga que é aluna lá. Depois de me deprimir vendo os preços dos livros, essa amiga disse que eu poderia escolher uns títulos que ela pegaria pra mim sem problemas. Dessa vez eu deixei de lado todo meu bom senso e abusei, escolhi 5 livros. Estou lendo O apanhador no campo de centeio. Simples e bom. Mas mesmo assim, continuo lamentando a situação dos livros desse país. A biblioteca da escola onde eu estudo (pública) é uma caixa de fósforos. Tem bons títulos, a maioria doados por professores e ex-alunos. Se eu saio pra comprar um livro, não posso mais fazer qualquer outra compra durante o mês. Acho injusto um livro custar R$40,00.

SALVEM OS SEBOS.

O capacete

Selo que ganhei da Fernanda do Meu diário virtual, Obrigada Fe! Sintam-se TODOS que por aqui passam presenteados por ele.

Agora, O CAPACETE.

Se eu estou andando na rua e vejo uma coisa dessas, acho que tenho uma síncope!!! Estão falando que esse brinquedo vai ser a sensação no natal(novamente o consumismo) agora só falta montarem um kit assaltante de mentirinha: A máscara doida e uma arma de brinquedo, e a criançada gritando:MÃOS AO ALTO. Se os assaltantes já se aproveitam daquelas máscaras de R$1,99, imagina com esse treco evoluído! Basta aguardar e ver quando algum estabelecimento comercial com capacete Star Wars.

?!

Eu realmente não queria perder meu tempo falando disso, mas ao ler a manchete não aguentei...

Não sei se uma coisa dessas é pra rir ou pra espumar de raiva vendo a grana que a vagaba ganhou pra se prestara esse ridículo papel.

FIZ PORNÔ ... CONTINUO VIRGEM é o nome do filme que a sobrinha daquela senhora de nome Gretchen , de traseiro gigante é a protagonista, nele ela só faz cenas de sexo anal, e continua virgem!!!! Tem que ser muito vadia pra se prestar a um papel desses. Mas claro, quem nunca pecou que atire a primeira pedra.


Mas lendo a respeito disso, pensei na minha família. Tias chatas e primas máster inteligentes, estudiosas, esforçadas e bonitas. Mas já pensou ser parente da Gretchen?!?! Parece ser sinônimo de desgraça!!! A filha encontrou a fama assumindo-se homossexual. Conheço alguns homossexuais, e pasmem, eles não são famosos! E a tal de Tammy, filha da Gretchen, a cada namorada que arranja, faz um ensaio nu com a moça, fazendo juras de amor. Tem a irmã evangélica que é/foi a rainha dos caminhoneiros. A sobrinha que faz filme pornô e continua virgem. E o botox que já é parte 100% presente na vida da Gretchen. Realmente, em quesito família e parentes, eu sou uma privilegiada.


Não vou ser clichesca e dizer que o povo deveria olhar para os problemas da Etiópia. Eu leio bobagens inúteis sim, mas essa foi demais pra minha mente.


A inocente menina virgem...

Adolescência imbecil

Não que eu não faça parte da adolescência imbecil, mas de uma das partes mais repugnantes na minha opinião,eu me livro.
Meus colegas estavam organizando um jantar. Eu como anti-social obviamente disse que não iria. Mas uma coisa que me deixou com nojo foi o fato de eles estarem mais preocupados em se embebedar do que aproveitar a festa. Na dúvida entre levar vinho ou cerveja uma colega disse: “LEVA VINHO, TEM MAIS ÁLCOOL.” Essa colega faz o tipo Barbie tonta. Uma voz fina, extremamente forçada, se faz de burra, e mesmo sendo um pouco burra, não é tanto como aparenta ser. Na hora de abrir uma lata de refrigerando fala gemendo: “Aiii eu sou muito fraquinha, alguém abre pra mim?”

Sejamos ao menos autênticos.

Consumo que consome o bom

Estamos em Setembro, e pasmem, já ouvi no rádio um comercial de promoções natalinas. A cada ano parece que o consumismo está cobrindo a magia da época. Não sou dessas pessoas que festeja o natal loucamente, que reúne os parentes e faz uma ceia daquelas. Prefiro passar o natal com as poucas pessoas que eu realmente amo, sem esforça para ser simpática, sem falsidade. Na minha opinião, existem dois programas perfeitos para serem feitos nos dias 24 e 25 de dezembro: Ficar em casa com a família(família, diferente de parentes), ou no caso de estar sozinho, ou mesmo com a família, assistir um filme. Um filme relax, bonito, que exale esperança, que tire um sorriso, que faça sonhar... As compras? Ah me poupe! Não vou ser hipócrita e dizer que não peço nada no natal, elas fazem parte mas não são o principal.

Raciocínio lógico(?!?!?!)

Depois de muito ouvir enem isso/enem aquilo/(...) Fui fazer a prova bem tranquila, diferente de como eu achei que estaria. Na minha cabeça, meses antes, imaginei uma Marcela histérica, mas não, tranquilidade. O problema foi estar tranquila demais. Carregada de sono, nariz entupido(...) Consegui realizar a proeza de acertar só 25 questões, por puro cansaço e falta de vontade...CULPADA MÁSTER!
O pior vai ser quando minha professora de português perguntar: "quantas tu acertou?" nem sei o que eu vou falar...

Fora isso, não há o que dizer, minha vida está meio confusa...

Sonhando acordada...

Todo dia parece ser perfeito para um recomeço, mas já na metade da manhã coloco tudo a perder.
Eu já acordo sonhando, mas muitos dos meus dias acabam como um pesadelo, daqueles onde não conseguimos acordar nunca. Mas estou disposta a sair do mundo dos sonhos e viver na realidade, com equilíbrio, sem excessos ou falta do que fazer.

Minha vida sem mim

O filme Minha vida sem mim fala de amor e egoísmo, mas não fala de uma pessoa egoísta, ao contrário, fala de uma mulher que de egoísta não tem nada. Ao descobrir que tem uma doença terminal, Ann pensa em como vinha sendo a sua vida. Jovem, casada, com duas filhas e pouco dinheiro, ela pensa em tudo o que não fez e sempre teve vontade, e resolve realizar seus desejos. Vive uma paixão como nunca tinha vivido e encontra uma mulher que gosta das filhas dela, e aos poucos aproxima ela do marido, com a intenção que após a sua morte, ela a substitua. Um filme emocionante, sem apelação, que faz pensar que a vida realmente pode acabar a qualquer momento, e é melhor não deixarmos pra depois.