domingo, 22 de fevereiro de 2009

Ôôô meu país!


Viva o carnaval, que impediu a transmissão do Oscar esse ano!
Obrigada Rede Globo, sua vadia monopolizadora e manipuladora!
Mas eu não culpo apenas essa ridícula emissora, afinal, o povo quer é ver bundas e tetas sacodindo na tela!
Mas obrigada mesmo assim a Globo, por não ser capaz de ceder a transmissão para outra emissora.
Já detestava essa emissora, agora então...
VIVA A MANIPULAÇÃO DE POUCOS E A BURRICE DE MUITOS.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sobre relacionamentos

Minha amiga acaba de se divorciar. Ela foi um tanto precoce, casou com 14, com aprovação dos pais, aos 15 engravidou, foi muito criticada e agora, aos 18, acaba de se divorciar. Então me deu uma vontade de falar sobre relacionamentos.

Percebam, no início de um namoro, um se preocupa em agradar ao outro, não faltam mimos, carinho e demonstrações do suposto amor. Alguns são inclusive falsos, por exemplo, a menina que detesta futebol, mas para agradar o namorado resolve ir torcer pelo timão. Ou o cara que detesta reuniões de família, mas vai à casa da namorada no domingo, com toda aquela parentada reunida. Que lindo! E que falso!

Depois de alguns meses, as pessoas se sentem a vontade, e seguras com a firmeza do relacionamento, e então mostram do que gostam, e principalmente, do que não gostam. Exigem atenção, exigem aquele carinho todo que recebiam no início. A garota torna-se uma chata, exigente e que só sabe fazer cobranças e mandar. O rapaz por sua vez, vira um grosseiro, relaxado e relapso. Daí vem os gritos, as brigas e os xingamentos, de todas as formas. Até que um não agüenta mais o outro. Alguns resolvem terminar, acabando como inimigos mortais. Outros continuam juntos, brigando diariamente, mas ao menos eles ainda sentem a segurança de supostamente possuírem alguém. O casal que opta por permanecer junto se odiando, deve aguardar surpresas desagradáveis. Não é de se admirar quando a namorada acha o telefone de outra mulher, ou mensagens comprometedoras, afinal, ela realmente virou uma chata, porque o namorado dela não é o mesmo cara que ela conheceu no começo. E se o parceiro notar a namorada se derretendo por um desconhecido qualquer, charmoso e educado, também não deve reclamar, porque ele se tornou o chato que prefere jogar futebol a ficar com a namorada.

Mais vale ser verdadeiro, mostrar-se como é no início de um relacionamento e correr o risco dele não ir pra frente, do que ser falso para conquistar alguém e depois acabar o relacionamento aos berros e lágrimas.

Ganhei o selo 100% intradutível da Fernanda Pereira!




Ganhei mais um presente da Pillar do http://dzkilibrada.blogspot.com/ à quem indico o selo 100% intradutível.



Tenho que escrever 8 características sobre a minha personalidade, e são elas:


1- Desequilibrada (assim como minha amiga que me indicou o selo)
2- Desorganizada
3- Cinéfila
4- Maníaca por livros
5- Sonhadora
6- Irritada
7- Insegura
8- Amiga


Devo indicar para 8 pessoas, então:





Xii, é isso. Nunca cumpro regras.
Beijocas!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Modo de usar-se
(Martha Medeiros)

"Coitada, foi usada por aquele cafajeste". Ouvi essa frase na beira da praia, num papo que rolava no guarda-sol ao lado. Pelo visto a coitada em questão financiou algum malandro, ou serviu de degrau para um alpinista social, sei lá, só sei que ela havia sido usada no pior sentido, deu pra perceber pelo tom do comentário. Mas não fiquei com pena da coitada, seja ela quem for.

Não costumo ir atrás desta história de "foi usada". No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente. Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração. E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir. Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer.

Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição – dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie. Use seu médico, seu dentista, sua saúde.

Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o. Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.

E este coração acomodado aí no peito? Use-o, ora bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.

Use-se para conseguir uma passagem para a Patagônia, use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas – a memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo. Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser. Seus dedos para pedir carona, escrever poemas, apontar distâncias. Sua boca pra sorrir, sua barriga para gerar filhos, seus seios para amamentar, seus braços para trabalhar, sua alma para preencher-se, seu cérebro para não morrer em vida.

Use-se. Se você não fizer, algum engraçadinho o fará. E você virará assunto de beira de praia.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Ainda existe...

Acredito que vocês tenham lido sobre a brasileira que foi atacada na Suíça, supostamente por neonazistas, apesar de não haverem certezas. É incrível que essas coisas ainda exista, mas não me admira. Conheço pessoas racistas, que vivem perto de mim, e mascaram isso claro. São pessoas ignorantes, que não matariam, mas que receberam essa educação dos pais, esses que receberam dos própios pais e assim segue. Mas conheço uma pessoa que foi educada em uma família racista, onde eles não podiam ser amigos ne negros na escola, não deviam se relacionar com pessoas da religião que não fosse a deles, etc. Mas essa pessoa casou com um homem negro, tem amigos negros, e não fala mal de outras religiões, apenas não gosta de fanatismo, o que é ótimo! E isso só prova que nascer em uma família racista, não é desculpa para você tornar-se um!

Segundo o depoimento da advogada Paula Oliveira, que foi atacada em Zurique, ela falava ao telefone com a mãe, em português, quando foi atacada por três homens. Isso reforça as suspeitas de xenofobia. Ela estava grávida de gêmeos, e permanece internada no hospital. Além de socarem e chutarem ela, cortaram ela. Usando um estilete eles escreveram 'SVP' na perna dela, a sigla de um partido de extrema-direita.

É difícil acreditar que crimes ainda acontecem por motivos tão bestas. Sempre achei e continuo achando que o mundo é um lugar só, cheio de culturas e línguas diferentes, mas somos todos cidadãos do mundo. Talvez se não houvessem tantas fronteiras e proibições, a coisa seria diferente. Claro, que sempre existiriam malandros aproveitadores, mas mesmo assim,não mudo a minha ideia.
E digo mais, a Argentina é um país lindo, e faço questão de conhece-la quando eu tiver dinheiro pra isso, e sempre achei essa rivalidade imbecil entre brasileiros e argentinos ridícula.

Bom é isso gente.

Fonte: http://noticias.br.msn.com/artigo_bbc.aspx?cp-documentid=17765078

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Pega pela tristeza



Não sei se já havia comentado com vocês, mas minha cadela, a Esperança, havia tido filhotes em Dezembro. Mesmo sabendo que não poderia ficar com eles, acabei me apegando, de verdade aos pequenos. Então semana passada chegou a hora da doação. Fiquei com uma cadelinha. Chorei, fiquei triste, de verdade, senti um vazio, senti que me tiraram algo. Me preocupei em relação às pessoas que os adotaram. Seriam boas? Cuidariam deles? Fiquei no quarto com a minha dor.

Para muitos pode ser bobagem, mas eles foram minha única companhia na noite de natal, eles que me fizeram sorrir tantas vezes, e sempre, sempre, vou achar os animais mais dignos que os seres humanos.

Mas eles estão bem, tenho certeza. Queridos e lindos como são.

Coisas da vida...